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Casa-museu de Karen Blixen

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Perto de Copenhaga, Dinamarca. A 23 de Abril de 2017. Visitei esta casa-museu vários anos depois de ter ido à quinta que foi dela nos arredores de Nairobi, no Quénia. Completar este ciclo tantos anos depois foi um momento único, que nem sei bem descrever, tal a emoção que senti, em especial porque gosto muito da escrita dela e o 'África minha' é um dos poucos livros cujas primeiras linhas recito de cor. Sempre me senti inexplicavelmente próxima daquela mulher e do carácter dela, na simplicidade, no pragmatismo, na teimosia, na frontalidade, na obstinada independência, na vivência da solidão que a não atrapalhava. Há sítios que nos deixam uma marca que nunca nos largará e este é um dos meus, sem dúvida.

Coimbra em dia de Verão

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A 3 de Julho de 2016.

Regresso

Decidi voltar a usar este espaço. Deve ser do confinamento. Ou, então, de ter tempo e disposição para isto. Mas mudei-lhe o formato. Passam a ser meros postais, sem nenhum esforço de sistematização. Os posts surgirão conforme as fotografias que for encontrando aqui e ali. À medida que as arrumações e a memória avancem e saiam das caixas.

No barco...

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Na manhã do quinto dia, começámos o percurso de cerca de 313 km que nos separavam de Luang Prabang. Neste primeiro dia, muito enevoado, esperavam-nos cerca de 150 km até Pak Beng. A uma velocidade muito lenta...mas que nos soube lindamente. Para apreciar a paisagem. Para dormitar. Para ler. Como fazem aqui a Claire, australiana, e a Klara. Numas esteiras no chão. Até para jogar às cartas. O barco, alugado só para nós, era um pequeno luxo. Era gerido por uma família, proprietária do mesmo, composta por pai (que conduzia o barco), mãe (que tratava das lides domésticas), três filhos (dois rapazes e uma menina) e avó. Viviam no barco e tinham um espaço próprio na popa. Como é óbvio e por se tratar de espaço reservado, seria rude e de muito má educação não só espreitar como entrar - ou tentar fazê-lo -, do que nos avisaram. Vá; só dou uma hipótese! Quem tratou de entrar nesse espaço e disse que confundiu a porta da casa com a da casa de banho...??? A Rakhee, pois claro!!! Como é bom de ve

Huay Xai

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A cidade - bom, chamar 'cidade' àquele amontoado singular de casas é, no mínimo, abusar do conceito...! - foi, durante o período da Guerra, um dos maiores centros de produção de ópio para os americanos. Agora é apenas e tão-só um movimentado poiso para uma noite de espera entre a travessia da fronteira Tailândia-Laos e o embarque no slow boat , via Mekong, com destino a Luang Prabang. E cá estão alguns dos slow boats . E olhem que, quando se fala em slow , é mesmo mesmo devagar devagarinhooooo... Onde não podia faltar, como sempre, a parabólica, esse elemento essencial da vida quotidiana dos asiáticos em geral. :)) O que seria da vida deles sem a telenovela tailandesa...??? Tal como os vasos. Vá onde se for, seja em casas, em barracos ou em barcos (e não se esgotam por aqui, nem de perto nem de longe, os inusitados locais onde as gentes daqueles lados conseguem enfiar vasos e mais vasos), há sempre vasos e mais vasos e mais vasos. Sempre bem verdinhos e com plantinhas muito